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domingo, 13 de dezembro de 2009

O Fim e somente o fim.



É claro que com um titulo desses a postagem só poderia falar do amor, e nessa mania dele de chegar quieto e logo fazer uma tremenda bagunça na sua vida e sair como se nada tivesse acontecido, ah o amor, quem e que nunca sentiu? O único problema e que eu não sei lidar muito bem com finais, nem de namoro, fim do ano, fim da escola, sempre quero mais um pouco, ou sinto aquela saudade de tudo que passou, e o pior e que quando acaba alguma coisa que você ainda gostava (nem que fosse um pouquinho), a gente sempre tenta esconder os defeitos, ignorar algumas coisas, ou só lembrar das coisas boas.  
Abro a porta do meu quarto e me deparo comigo mesmo, nos meus 13 anos, chorando por minha primeira desilusão amorosa, com meu cabelo cortado em topete (moda da época), minha t-shirt comum, minha calça jeans favorita e meu tênis de marca duvidosa, com os olhos inchados e cara de bolacha que caiu na água. Olho pra mim mesmo mais novo e afirmo:
- Não vai adiantar de nada chorar por ela. 
- E como você sabe disso? Ela foi embora sabia? - Olho pra mim mesmo, mais velho e mais rabugento 
- Mas ela vai voltar, e já vai ter te esquecido, vai até mesmo ter um filho de outro e mais tarde se casar com um amigo seu.  
- Cala a Boca ela e o amor da minha vida. - grito com meu eu mais velho
- Pena que você ainda não sabe nada de vida. - digo e me vejo acordado, era tudo um sonho.

Mas chega dessa conversinha entre mim e eu mesmo, que até eu me confundi aqui agora, essa minha dificuldade com finais eu acho que acabou ajudando na fabricação de um escudo que permanece em mim agora, um escudo protetor contra finais: sejam de relacionamentos ou de ano, de amizades.  
Antigamente eu me jogava de cabeça na angústia e na melancolia de finais e chorava e jurava que não iria mais me deixar levar, mas era sempre a mesma coisa: acontecia tudo de novo, da mesma forma da última vez. Até que eu não sei bem quando esse escudo se formou e hoje o fim e somente mais um fim, e não mais o fim do mundo, o fim da vida, e simplesmente o fim. Enfim, como eu ia dizendo esse escudo protetor faz com que eu não sinta absolutamente nada com términos, e eu não sei realmente se isso e bom ou ruim pra mim.
Mas o mais incrível de tudo isso e que eu me sinto cada vez mais "apaixonável" mais disposto a amar alguém, o interessante e que o meu escudo só me protege no final e não no começo de nada, bem que poderia ser ao contrário, se me protegesse no começo, eu não sofreria mesmo no final: bem que ele podia repelir maus começos, para evitar péssimos finais.  
Concluí que estou com preguiça sentimental. Pra eu pensar em algo sério com alguém depois de tanta coisa, vai demorar. Tenho que colocar na minha listinha de afazeres que preciso também aprender a escolher melhor minhas pretendentes. Prefiro não comentar! Gosto do “felizes para sempre” (porque aí não teria fim, obviamente). Mas enfim, eu sigo por ai procurando garotas que me encantem e casualmente me apaixonando por alguma delas.